Pauê foi citado por uma leitora de Santa Catarina nas cartas da Revista Veja.
O “CLAPP” BRASILEIRO
Depois de ler a história do americano Cameron Clapp, atropelado por um trem aos 15 anos, contada na reportagem “Vida sobre próteses” (9 de novembro), a leitora Priscila Tuschinski, de Blumenau, Santa Catarina, escreveu: “Fiquei impressionada com a história do garoto. Mais um exemplo de vida. No Brasil também temos um caso muito parecido. Trata-se do Pauê (Paulo Eduardo Chieffi Aagard), de Santos, São Paulo”. Ela conta o caso ocorrido no dia 8 de junho de 2000, quando Pauê, então com 18 anos, foi atropelado por uma locomotiva num trilho de trem desativado, em São Vicente, no litoral paulista, e perdeu as duas pernas. Antes do acidente ele levava uma vida normal, surfando, aproveitando a adolescência e planejando fazer medicina. Em janeiro de 2001, seis meses após o acidente, Pauê, incentivado por amigos, fez a primeira travessia aquática, de 1 500 metros. A segunda foi um pouco mais longa: 8 quilômetros. Em 2002, participou da primeira prova de triatlo, e nunca mais parou. Hoje, Pauê se dedica à prática profissional de triatlo e não largou sua grande paixão: o surfe. “Pauê é o único surfista amputado bilateral de que se tem notícia no mundo e também é o único triatleta com esse tipo de amputação a disputar provas para portadores de deficiência no Brasil”, diz Priscila. No site www.paue.com.br há mais sobre o Pauê
Fonte: Revista Veja / novembro 2005